A vontade de ir para Belo Horizonte me MATA.
Nasci lá, minha família inteira mora lá, meus melhores amigos moram lá, e o que eu, Victoria Cunha, a pessoa mais belo horizontina do mundo está fazendo em UBERLÂNDIA? Pois é...
Papai nasceu aqui, e tivemos que vir para cá em 2004 por questões pessoais, e finalmente encontramos um jeito bom de viver. Caramba, eu odeio Uberlândia, mas quando penso nos amigos que fiz aqui, quando penso em tudo que passei aqui, fico indecisa. Estou meio sentimental com essa questão de mudar de cidade, amar BH pra sempre, sair de Uberlândia de qualquer jeito nesses meses. Eu sempre quis voltar para BH, ainda mais agora, que vou pro colegial e preciso me fixar em um lugar pelo menos durante 3 anos, e depois prestar vestibular pra Jornalismo. Às vezes choro só de pensar de ir para a cidade que sempre quis voltar, mas também me sinto triste em relação às amizades que conquistei em Uberlândia. Foram amigos que sei que posso contar pra sempre, mas teve alguns também, que nunca mais né!
Quem conhece Belo Horizonte de verdade, sabe do que estou falando. Não é só uma cidade grande, capital do estado. É uma cidade com charme. Ela é normal, nada de especial, mas, alguma coisa me agrada, porém, não sei explicá-la aqui. Aquela cidade me atrai, os shoppings são diferentes, os lugares para sair, e sempre, SEM-PRE tem uma boa programação em praças, shows, etc.
Eu no mirante da Praça do Papa em Belo Horizonte, a vista é perfeita.
Eu no mirante da Praça do Papa em Belo Horizonte, a vista é perfeita.
Além de ter família que eu amo lá, tem meu irmão (@becunha), que eu me identifico super! Sabe aqueles irmãos mais velhos que conversam de tudo, saem, são inteligentes e te dão bronca quando é preciso? Então, ele só não sai comigo por são 8 anos de diferença, mas o resto, ele faz. Eu tipo, amo muito ir para lá, todo feriado, férias, e alguns fins de semana atoas. Minha maior razão de ir lá era minha vózinha querida, mas ela faleceu ano passado (vai com Deus vó!), e agora não tenho nenhum avô/avó, nem lá nem aqui.
Às vezes me sinto sozinha demais aqui, sinto que as pessoas que realmente me fazem feliz estão todas lá, mas me engano algumas vezes. Fiz amizades em 2005 que nunca vou esquecer, como as Marcella's, Isabella, Ana Vera, Anne e Bruna. Nessa época, eu era meio (muito) criança ainda, não conhecia o mundo. E foi através delas que passei a ser como sou hoje. Depois disso, tenho que agradecer à Nathália Z e a Larissa B, por me fazerem, por um tempo, uma das pessoas mais felizes do mundo. Admito que mudei, me distanciei de muitas delas, mas agora estou fazendo de tudo para voltar a ser a Vic de antes. (nem preciso agradecer ao Twitter por me fazer feliz né?)
Esse foi só mais um desabafo ridículo da minha cuca, e decidi postá-lo.
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