sábado, 12 de dezembro de 2009

Por que a gente não consegue ficar sem encontrar os amigos?
Meu pai diz que tenho milhares de turmas diferentes. Eu digo que é só uma turma gigante com seus sub-grupos divididos por gostos e maneiras de viver. Hoje saí com o sub-grupo das amigas da minha irmã. Amanhã sairei com o pessoal da minha escola, e tomorrow night, outro pessoal.
O que isso quer dizer? Jeitos diferentes de viver em uma só pessoa? Ou uma pessoa com mil faces diferentes, porém, somente uma verdadeira? Essa é uma pergunta que me persegue muito, eu fico tentando respondê-la até meus neorônios estourarem. Às vezes acho que isso não é muito normal... Digo, andar, conhecer, conversar com diversos tipos de pessoas. Acho isso muito estranho, pois tem dias que me vejo como uma patricinha. Já outros dias, me vejo alternativa, com pessoas muito diferentes. Já tentei várias e várias vezes misturar pessoas desses diferentes modos, mas nunca deu certo. Só deu quando eu me esforcei de verdade, pois sabia que aquela amizade era as boas, confiáves.

Amizade é uma coisa tão relativa! Tem dias que acordo com vontade de sair com uma pessoa em especial. Mas, duas horas depois, sinto saudades de outro amigo, e quando tento decidir com qual sair, acabo ficando em casa. E foi assim que fui me distanciando das minhas amigas. E minha história com amigas e amizades é bem grande, complicada e chata. Fico sem paciência só de pensar nela, pois já briguei, já voltei, sinto falta, sou complicadíssima! Mas apesar de ser complicada, sou uma pessoa extremamente confiável. Tem aquele que conhece muita gente por ser insuportável, fofoqueiro (a), chato (a). E tem aquele que é AMIGO (a) de muita gente por ser sincero, honesto, confiável, legal. Sou mais para a segunda opção. Nunca contei segredos que pedem para não contar. Conto muito sobre mim, coisas que deveria e não deveria, mas, conto para meus amigos, que estão sabendo guardá-las muito bem! Só tenho é que agradecer a todos meus amigos por tudo, tudo mesmo. Pois são eles que me tornam essa pessoa.



Essas são apenas algumas imagens da diversidade de grupos em que ando.

ouvindo: The Format - First Single

Um comentário:

Anna disse...

Sou grudada nos mesmos amigos há anos, acho que o máximo de grupos pelos quais eu transito são os dos meus amigos da escola, de todo dia, e meus amigos da igreja, que é um grupo diferente, mais velho e que eu também sou grudada. Fora isso, necas. Não que eu seja uma anti-social-ui-ui-ui-não-me-misturo, porque fora os meus amigos amigos de sempre, converso com bastante gente, até saio as vezes. Acho sua atitude muito saudável, saber transitar entre grupos não é coisa pra qualquer um, eu mesma acho que não conseguiria, não tenho o jogo de cintura necessário. E ei, não gaste seus neurônios tentando definir e classificar essas coisas, isso é bobagem, minha cara, bobagem. O que importa é se você tá do lado de pessoas que te fazem bem, e o resto é mar...
beijos