quinta-feira, 23 de abril de 2015

Avengers - the real deal

Tô com o ingresso na carteira e esperando o namorado me dar carona para o cinema.Hoje tem Avengers 2 (UUUUHUUUUUUUU), e lembrei de uma matéria sensacional que eu vi há 2 anos:

Como seria a vida real se eles existissem? Quem seria Mark Zuckerberg perto de Tony Stark? Beyoncé perto da Viuva Negra? Nah. O mundo seria muito mais divertido. Os tablóides, então...

Foi pensando nisso que uma designer da Nova Zelândia criou capas de jornais e revistas famosas com os personagens mais poderosos do cinema (se não mais poderosos, mais bonitos, porque nossa senhora, que grupo...).

Kim McG, você mandou muito!













Agora me dá licença, que o Chris Evans tá me chamando ali.
Vlw flw.

terça-feira, 3 de março de 2015

Filmes da Pixar em 1 tweet

Quem me conhece sabe: sou louca com a Disney (não é atoa que passei três meses trabalhando no Magic Kingdom heheh). E se você não me conhece: sou louca com a Disney. Mais ainda, com a Pixar. Faço coleção dos DVDs de filmes Disney-Pixar e durmo com o Sulley e o Mike todas as noites. Meu chaveiro é do Monsters University. Meu armário tem o T Rex e o Mickey Woody. Tenho um moletom da Dori, duas Doris de pelúcia e três Nemos. Até o Gil, o fodão do aquário, eu tenho de pelúcia. Acho que deu pra entender.

Como se não bastasse, também sou louca com a internet. Quando vi essa matéria que a Disney postou no Oh My Disney, um dos blogs oficiais da companhia, pirei na hora! Eles resumiram os filmes em 140 caracteres. E ficou lindo <3

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

A Ilha das Ideias

Todo mundo tem um jeitinho especial de se inspirar. Eu, por exemplo, só consigo concentrar se eu for a um lugar movimentado, como um shopping ou uma praça, e também tem que ser bonito e agradável e ter bastante gente. Se eu ficar sozinha no silêncio do meu quarto, podem olhar cinco minutos depois e estarei babando de sono em cima do computador/caderno, então nem adianta me trancar num lugar sozinha como castigo - eu vou dormir até morrer (quem me conhece sabe, durmo 15 horas seguidas facilmente).

Mas agora tô pensando em mudar meu lugar de inspiração. Será que uma ilha é suficiente? RSSS
Pro Fredrik Härén é. Ele veio, realizou meu sonho e transformou uma das suas ilhas particulares (simples o moço) em um spa para ideias - a tal Ilha das Ideias. Depois do seu livro The Idea Book ser um best seller internacional, ele resolveu usar as ilhas nas Filipinas de uma maneira diferente. Um lindo explorador do tema da criatividade que tem como objetivo de vida conseguir encontrar formas de fazer com que as pessoas se tornem mais criativas.
No começo ele usava a ilha só para se inspirar na produção de seus livros, e aí resolveu compartilhar sua ilha com o mundo. Qualquer pessoa pode aplicar e ficar na ilha de graça – só precisa dar um bom motivo para o Fredrik.

Quem já passou por lá a descreve como um resort de luxo gratuito. Pois é! O preço de uma estadia normal num lugar como esse não sairia por menos de U$5.000 por dia, mas quem se hospeda lá paga somente U$5 diários, pra ajudar com as desepesas de limpeza. Comida é paga separadamente mas é extremamente barata – um caranguejo preparado pelos cozinheiros custa 1 dólar. E ah, cada pessoa tem direito de ficar lá somente por 2 semanas. O paraíso das férias, da criatividade, da vida, né. Um dia eu ainda consigo convencer o Fredrik de me dar duas semanas de descanso do mundo :P

Parece bom demais pra ser verdade mas, segundo os criadores, o único objetivo da Ilha das Ideias é poder colaborar com a criação de coisas novas. Se você ficou com vontade, é só entrar em contato com eles dizendo porque você acha que merece passar um tempo lá e quais ideias quer desenvolver. Somente 4 pessoas podem se hospedar lá por vez, por enquanto. Se convencê-los que merece, basta arrumar as malas e partir. Vamos?

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

Os dois lados do muro #1


Tradução: "Você é maluco, meu filho, você tem que ir para Berlin", nome de uma ópera de Franz von Suppé, passou a ser o "slogan" da capital alemã, remetendo às loucuras, histórias, culturas diferentes que existem por lá.

A história de Berlim muita gente conhece, mas poucos procuram aprofundar no assunto e ficar por dentro de novidades e curiosidades. Eu tive o prazer de conhecer essa cidade mais que maravilhosa (pra vocês terem noção, 1/3 da cidade é ocupada por rios, parques, jardins e lagos), e deixarei aqui minhas indicações do que fazer e visitar lá na terra da cerveja. E ah, todas as fotos foram tiradas por mim, exceto essa aí de cima (porque tive a querida sorte de estar sob uma chuva inesperada ao passar por lá) e a do Ducs, que coloquei crédito.

Berlim é impressionante. Depois de tanta desgraça, a cidade conseguiu se reconstruir e virar um pólo importantíssimo para toda a Europa: é um hub áero e ferroviário, e uma das 5 cidades mais visitadas em todo o continente. Então vamos a um pequeno resumo da história alemã que percorreu o mundo.
Senta que lá vem a história!

Logo depois de Berlim ser tomada pelos soviéticos, a Alemanha resolveu se render. Todo seu território foi dividido em 4 áreas: soviética, americana, britânica e francesa. E com Berlim aconteceu o mesmo. A cidade foi dividida, com a parte soviética sendo a maior e tomando conta de sua metade oriental. Mas foi em 1948 que a coisa começou a ficar (mais) séria.
Como a maior parte da cidade era oriental, os soviéticos queriam a controlar totalmente a capital, então Stalin ordenou a fechada de todos os acessos terrestres à cidade, o que foi chamado de Bloqueio de Berlim, mas que não afetou o trânsito aéreo de alimentos organzado pelos EUA, Reino Unido e França. No ano seguinte, então, é decretada a criação da República Democrática Alemã (também conhecida como DDR - Deutsche Demokratische Republik ou Alemanha Oriental), bloqueando a passagem do lado oriental ao ocidental. Até aí, apesar da bagunça toda, estava tudo bem, comparado ao que estava por vir.

12 anos depois, em 1961, a DDR resolveu dar um basta nesse vai e vem dos alemães querendo mudar de lado e foram um tanto quanto brutos: da noite pro dia - literalmente - surgiu um muro. Um muro de 150km de extensão e 3m de altura separava a cidade, assim, do nada. Quem estava de um lado não podia ir ao outro (e dessa vez, mais seriamente), e se tentasse ultrapassar a barreira, seria morto na hora. Agora imagine as pessoas que foram só passar a noite do outro lado da cidade. Acordaram e não podiam voltar pra casa. Familias foram separadas, vidas destruídas. Doidera, não?
Os alemães "aceitaram" isso por 28 anos, até a famosa queda do muro aparecer na história. O que é errado, porque o muro não simplesmente caiu, ele foi derrubado. Derrubado por pessoas que só queriam ter vidas normais e estavam cansados dos políticos brincando de casinha com vidas reais.

E então no dia 3 de outubro de 1990, a Alemanha voltou a ser só uma. Sem barreiras, sem muro, sem pessoas tentando passar pro lado de lá escondidas em carros (no próximo post tem foto explicando isso!)... A reunificação da Alemanhã é um marco tão grande que hoje em dia é feriado por lá no dia 3 de outubro. E ano passado o Cristo Redentor ficou preto, vermelho e amarelo, em homenagem ao importante fato.
Apesar de o muro ter sido derrubado, uma parte dele ainda existe: 1,3km do muro original ainda está contacto, o que é hoje chamado de East Side Gallery. Pintado com obras de diversos artistas internacionais, é um dos pontos turísticos mais visitados da cidade. Essa parte aí da foto é a minha preferida, onde um proverbo africano diz "Muitas pequenas pessoas que em muitas pequenas cidades vivem, fazem muitas pequenas coisas que podem mudar a cara do mundo".
Reichstag. O lindo do parlamento alemão. Não consigo entender como que esse lugar é tão bonito! E não só por fora: as salas são impressionante, elegantes, finas, brilhantes... Tem uma maquete da cidade, do parlamento e do portão de Brandemburgo, e uma parede só com caixinhas contendo documentos de políticos e pessoas importantes na história da Alemanha. 
Desculpem pelo foco, mas é que não dava pra tirar foto lá, é muito escuro e com flash ficava muito forte! Mas olhem só o estado da caixinha do Hitler. Ele não é odiado somente aqui...
Sabe aquela cúpula de vidro no topo do Parlamento? Então, não é nada além de uma rampa em espiral gigante com vista pra cidade. Tem coisa mais linda? ♥
Uma curiosidade: na época do muro, ele passava bem em frente ao Parlamento. E o portão de Brandemburgo fica logo ali do lado, agora imagina os 2 cartões postais de Berlin com um muro na frente! Coisa horrível! Pra vocês verem quão perto um do outro eles são, peguei aqui uma foto do Ducs lá do DucsAmsterdam (um dos melhores blogs que já li, recomendo!) onde dá pra ver os dois. Esse "espaço" aí no meio é onde ficava o muro. 
Essa parte é a lateral esquerda do portão (ele tem essa grossura!) e ali atrás a lateral direita do Parlamento. A frente de cada um é exatamente o lado oposto do outro. O muro passava exatamente onde a foto foi tirada, e logo ali na frente fazia uma curva à esquerda e depois uma à direita, passando na porta do Parlamento. Deu pra entender ou minha explicação só te confundiu? Hahahaha.
Como estava numa viagem com cerca de 50 intercambistas, é claro que não ia conseguir uma foto do portão de Brandemburgo sozinho, sem ninguém fazendo gracinha na frente. Então vai essa mesmo, pelo menos é do Dani com a bandeira brasileira, representando! Aliás, Dani, obrigada pela câmera emprestada durante a viagem! 

O Portão em si é lindo: te dá aquela impressão de algo forte, que realmente fez a diferença na história do país. Não sei explicar, mas estar de frente para este negócio foi um momento mágico! Faça frio ou faça sol, sempre terá algo acontecendo nessa praça. Na primeira vez que fui, tinha uma peça de teatro de rua, algumas pessoas fantasiadas de Darth Vader e um Mickey muito mal feito. Da segunda tinha 2 atores fantasiados de soldados americados e da URSS (lindos, por sinal!) que te cobrava 2 euros por 1 foto. 

O entorno da praça também é lindo. Do lado esquerdo fica aquele hotel luxuoso que o Michael Jackson pendurou o bebê na sacada (HAHAHAHA), do lado direito tem um museu dos Kennedys (?), um Starbucks e lojinhas pescadoras de turistas. Logo atrás do portão tem um parque que fica maravilhosamente lindo no outono (tive a honra de o ver no verão e no outono, foi lindo!), e do lado do parque é o Parlamento. Ali atrás do hotel de ricos fica minha parte preferida da cidade inteira, o Memorial do Holocausto.
Para vocês terem noção do tamanho deste lugar: são 19.000 metros quadrados cobertos com 2.711 blocos de concreto puro. O projeto também conta com um museu subterrâneo que eu considero o melhor que já fui na vida. Sugiro levar muitos lenços de papel caso você tenha coração. O museu é sobre as vítimas do Holocausto e contém o nome de todas elas, com diários e trechos de gravações originais encontrados nos campos de concentração e nos escombros de lugares bombardeados. Eu não choro com filme, mas foi só pisar no museu que veio toda aquela energia negativa e eu me senti uma judia no meio de nazistas. 
Só pra vocês verem melhor o mar de blocos de concreto que existe. Eles são de mesma largura, mas a altura varia para dar a impressão de um campo ondulado. 

Dica? Desça na Hauptbahnhof (estação de trem principal, onde todas as linhas do metrô passam) e você verá o Parlamento. Passe por lá, depois no parque, depois no portão de Brandemburgo, e quando chegar no memorial, já estará com um pouco de fome. Faça uma paradinha no Dunkin'Donuts que tem na esquina, leve as rosquinhas pra cima de algum bloco e faça por lá mesmo um piquenique. Eu fiz isso e valeu a pena! É uma vista e tanto.

Como o post já está gigante e eu ainda tenho muito o que falar, teremos uma parte II deste post, pode ser? Não posso fazer nada se Berlim é tão incrível...